Jornal da Globo - Estudantes da USP decidem entrar em greve geral após assembleia
Uma assembleia de estudantes da USP convocou uma greve para protestar contra a ação policial, que encerrou a ocupação do prédio da reitoria. Alunos continuam reunidos no prédio da faculdade de filosofia, letras e ciências humanas.
Na faculdade de Economia e Administração todos seguiram o ritmo normal do curso na noite desta terça-feira (8). Alunos do Instituto de Matemática e Estatística também continuaram estudando.
“Está tendo aula normal, a sala está cheia, professores tão dando aula normal”, fala a estudante de matemática, Tainane Alves Santos.
Muitos não apoiam a conduta dos colegas que ficaram durante uma semana no prédio da reitoria. Em algumas unidades, as aulas foram esvaziadas com na faculdade de educação, porque os alunos foram para uma assembleia no prédio da geografia.
Mais de dois mil estudantes decidiram que vão permanecer no campus, em estado de vigília, até que o último aluno detido saia da delegacia.
No início da manhã, 72 estudantes foram presos numa operação que contou com mais de 400 policiais militares. Eles cumpriram ordem de reintegração de posse da reitoria, invadida desde quarta-feira passada. Do lado de fora, estudantes que chegavam protestavam e, três horas depois, todos foram levados para a delegacia.
Os estudantes que invadiram a reitoria exigem a saída da Polícia Militar da cidade universitária, mas nem todos da USP concordam.
“Sou totalmente a favor da presença da PM no campus, como é uma cidade universitária, toda cidade tem que ter polícia”, diz o estudante de matemática, Henrique Klein.
Na delegacia, os estudantes detidos disseram que a polícia agiu com truculência. “Se a sociedade pensava "não, eles não querem segurança dentro da universidade, são um bando de baderneiros, olha só o que aconteceu hoje, olha só a ação da PM dentro da USP", fala o estudante de letras, Michel de Castro.
Os alunos vão responder por desobediência a ordem judicial e dano ao patrimônio público. “As pessoas que estavam lá dentro estavam dormindo, portanto elas não podiam dormir e danar o patrimônio ao mesmo tempo, certo, então não existe nenhum flagrante de dano ao patrimônio”, o estudante de letras, Rafael Alves.
“Alguns estudantes precisam ter aula de democracia. Não é possível depredar móveis, pichação, depredar um prédio público feito com o sacrifício da população de São Paulo desta que é a melhor universidade da América Latina”, fala o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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