Subiu para nove o número de mortos pela dengue no Estado do Rio desde o início do ano. De acordo com o boletim epidemiológico semanal divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Municipal de Saúde, o município do Rio de Janeiro concentra o maior número: oito. A outra morte foi registrada em Niterói, na região metropolitana.
O boletim informa ainda que 40.252 pessoas foram infectadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, desde janeiro na cidade, sendo que somente na última semana foram registrados mais 757 casos. Com 82,9% dos casos, o tipo 4 da doença é o predominante na capital fluminense.
De acordo com o mapa de distribuição da doença no município do Rio de Janeiro, três áreas da cidade já podem ser consideradas com surto de dengue: Madureira e adjacências, na zona norte lideram o número de infectados com 10.504 casos; seguida de Bangu e Realengo, com 7.864, na zona oeste; e Campo Grande, também na mesma região, com 7.215 infectados.
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.
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