sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MS repassa R$ 173 milhões para combate à dengue

Todos os 5.565 municípios brasileiros receberão os recursos adicionais. Nos últimos dois anos, houve redução de 77% nos casos graves da doença e 57% nos óbitos 

Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando R$ 173,2 milhões a todos os municípios brasileiros. Deste total, R$ 143,6 milhões será destinado às secretarias municipais de saúde e R$ 29,7 milhões às secretarias estaduais de saúde. Os recursos são para qualificação das ações de combate ao mosquito transmissor da doença Aedes aegypti, o que inclui o aprimoramento dos planos de contingência. No verão passado o Ministério repassou R$ 92 milhões para 1.180 municípios.

Mais de 190 milhões de pessoas serão beneficiadas com as medidas de controle e prevenção da dengue. O adicional representa um subsídio de 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde e será repassado em parcela única.

Em contrapartida, os municípios precisam cumprir algumas metas, como disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias; garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes; adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo; realizar o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) com ampla divulgação nos veículos de comunicação locais; notificar os casos graves suspeitos de dengue, entre outras ações.

CASOS DA DOENÇA - O Brasil registrou 77% de redução nos casos graves de dengue no período comparativo entre janeiro a dezembro 2010 e janeiro a dezembro de 2012. No ano passado, até 22 de dezembro, foram registrados 3.965 casos graves em todo o país, contra 17.475 no mesmo período de 2010. 

O estado que apresentou maior redução de casos graves, neste período de dois anos, foi Roraima, com queda de 99%, seguido por São Paulo (97%), Rondônia (96%), Acre e Minas Gerais (95%) e Mato Grosso do Sul e Amazonas (94%). Em números absolutos, o estado de São Paulo foi o que contabilizou a maior redução de casos graves - 82 casos de janeiro a dezembro de 2012, contra 2.905 no mesmo período de 2010. A redução foi seguida pelo estado do Rio de Janeiro, com 885 casos graves, em 2012, contra 2.563 em 2010.

ÓBITOS - Seguindo a mesma tendência, o número de mortes por dengue, no Brasil, também apresentou queda, de 57% em comparação com 2010. De janeiro até 22 de dezembro de 2012 foram confirmados 283 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 656.

Se a comparação for feita com 2011, quando ocorreram 484 mortes, o percentual de queda é de 42%. Destaque também para os estados do Amapá, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal que não apresentaram nenhuma morte.

CHUVAS - O aumento das chuvas e o calor contínuo no verão, em diferentes estados, favorecem a proliferação do Aedes aegypti. “A prevenção precisa ser mantida, mesmo com a redução nos casos graves de dengue”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele lembra que as ações de prevenção não podem ser interrompidas com a mudança dos gestores. “Faço um apelo aos novos prefeitos, que iniciaram o mandato em janeiro, para continuar o trabalho já realizado pelos antecessores. A combinação do trabalho preventivo em cada residência, com as ações do poder público, é capaz de reduzir a presença do mosquito do Aedes aegypti no meio ambiente e, consequentemente, evitar epidemias”, observa o ministro. 

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, lembra que no período de dezembro a maio, a população deve redobrar os cuidados com suas casas, verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é importante cobrar o mesmo cuidado com ambiente público, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação é que a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo. É fundamental não tomar remédio por conta própria - pois isso pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico - devendo ainda estar alerta para sinais de agravamento, como vômitos e dores abdominais. “A única medida que a pessoa deve adotar é a ingestão de muito líquido, como água, sucos ou chás, até que seja atendida por um profissional de saúde. Além disso, tomar um medicamento inadequado, como a aspirina ou o Ácido Acetilsalicílico (AAS), pode contribuir para agravar o quadro do paciente, aumentando a chance de morte”, alerta o secretário.

Agentes comunitários de saúde podem ser dispensados de morar na mesma comunidade em que atuam

O fim da exigência de que o agente comunitário de saúde resida na área da comunidade em que atuar é uma das mudanças determinadas pelo PLS 352/2012, do senador Sérgio de Souza (PMDB-PR). Pelo projeto, será exigido apenas que o profissional more no município de sua atuação.


A Lei 11.350/2006, que dispõe sobre o aproveitamento e admissão dos agentes comunitários de saúde, determina como requisito para o exercício da atividade que esses profissionais residam na área da comunidade em que vão atuar, desde a data da publicação do edital do processo seletivo público.

De acordo com Sérgio Souza, a determinação representa um entrave à contratação de pessoas realmente qualificadas para exercer a atividade. Ele acredita “ser mais do que suficiente” que o agente comunitário de saúde resida na área do município onde vai trabalhar.

“A determinação de que o agente comunitário de saúde deva residir na área da comunidade em que atuar não faz mais sentido. Por isso, defendemos que qualquer pessoa qualificada tenha o direito de participar do processo seletivo e a atuar na comunidade, ainda que não viva nela”, diz.

O senador também considera que os municípios, como responsáveis diretos pela contrataçãodesses agentes, deveriam ter o direito de legislar acerca do tema conforme suas necessidades.

“No âmbito de um regime federativo como o nosso, a tentativa de legislar sobre tal matéria por meio de lei federal traz conflitos e ambiguidades difíceis de serem solucionadas”, comenta.

O PLS 352/2012 está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aguardando recebimento de emendas. Após ser examinada pela CCJ, a matéria seguirá para a Comissão deAssuntos Sociais (CAS), onde receberá decisão terminativa.

Agência Senado

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Curso técnico gratuito de Agente Comunitário de Saúde ETEC 2013

Saiba mais sobre as atribuições do Agente Comunitário de Saúde e veja escolas que disponibilizam o curso técnico gratuitamente.



O agente comunitário de saúde promove saúde e prevenção de doenças.
O agente comunitário de saúde realiza o acompanhamento da saúde da população, buscando melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Ele está sempre em contato com as famílias facilitando as ações de vigilância e promoção da saúde, realizadas por toda a equipe.
O que é técnico em Agente Comunitário de Saúde
O técnico em Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um profissional que realiza juntamente com a equipe de saúde as atividades de promoção, prevenção e proteção da saúde da população. É atribuído a ele ainda a função de orientar e acompanhar as famílias e grupos em suas residências, através de atividades educativas que enfatizem e facilitem o acesso aos serviços de saúde. O curso técnico tem como objetivo capacitar profissionais a realizar as atividades de saúde, e principalmente que contribua para a melhoria da qualidade de vida da população.


O agente comunitário de saúde está sempre próximo da população.
Atribuições do Agente Comunitário de Saúde

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é alguém que mora na comunidade e que está vinculado a uma unidade de saúde que atende a comunidade. O trabalho é feito nas residências de sua área responsável, cabendo a ele ainda as seguintes atribuições:
Planejar e realizar o mapeamento e cadastramentos de dados sociais, demográficos e desaúde da população;
Analisar as informações obtidas através do cadastramento;
Participar juntamente com a equipe de saúde e a comunidade da elaboração, implementação, avaliação e reprogramação do plano de ação local de saúde;
Respeitar os valores, culturas e individualidades de cada pessoa;
Participar de reuniões do conselho de saúde e incentivar a população a participar delas;
Identificar os grupos que necessitam de cuidados especiais, sensibilizando a comunidade para a convivência com respeito;
Trabalhar juntamente com a equipe de saúde das Unidades Básicas de Saúde do Sistema Único de Saúde, promovendo a integração com a comunidade atendida.
Curso de agente comunitário de Saúde a distância confira em: Cursos técnicos a distância- UFRJ 
Mercado de trabalho para os Agentes Comunitários de Saúde
O Agente Comunitário de Saúde pode trabalhar com os seguintes programas:
Programa de Saúde da Família (SUS);
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Escolas que disponibilizam o curso gratuitamente

O Centro Paula Souza, presente em mais de 270 municípios paulista, por meio de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) disponibiliza vários cursos gratuitamente. O curso de Agente Comunitário de Saúde pode ser encontrado:
Etec Amim Jundi: em Osvaldo Cruz-SP;
Etec Dr. Adail Nunes da Silva: em Taquaritinga- SP.

As Etecs disponibilizam o curso gratuitamente.
O Agente Comunitário de Saúde é muito importante para a saúde da comunidade, pois ele, juntamente com a equipe de saúde, realiza as atividades de prevenção, promoção e proteção da saúde da população, mantendo a qualidade de vida de todos.
Inscrições ETEC 2013
Para ingressar em um curso na Etec, é necessário participar do vestibulinho no primeiro semestre de 2013. As inscrições estão abertas até o dia 25 de outubro e o exame está previsto para ser realizado no dia 02 de dezembro. Acesse o site Vestibulinho Etec agora mesmo e faça sua inscrição

.FONTE- MUNDODASTRIBOS

MUNICÍPIO CAPACITA AGENTES DE SAÚDE E LANÇA NO COMBATE A DENGUE.



A Prefeitura de Imperatriz-MA, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realizou o treinamento dos agentes de combate a endemias. A capacitação faz parte do Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Pública em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde.


Na abertura do evento, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, nessa segunda-feira (7) foi apresentado aos participantes um filme de curta metragem sobre o micro e o macro mundo do Aedes aegypti, mostrando o ciclo biológico do mosquito da dengue, que é de aproximadamente 30 dias. O filme, um documentário valoroso, tem em cada fase o correspondente a dois dias do ciclo de vida do mosquito.


A capacitação atinge uma importância no combate ao mosquito da dengue, uma vez que o vetor está em constante mutação e o alerta é geral para a entrada de novos tipos de dengue. A dengue tipo 4, a mais recente ameaça à população, já chegou ao Maranhão, depois de triplicar o número de casos em estados como Alagoas. “Se você já teve a tipo 1, nunca mais vai tê-la; mas a tipo 4 é nova em Imperatriz, portanto todo cuidado é pouco”, alerta Ribamar Costa, do Núcleo de Controle de Vetores.


AVigilância Epidemiológica de Imperatriz está atenta. O prefeito Sebastião Madeira, em recente declaração, disse que os agentes de endemias se constituem num verdadeiro mini-exército para combater os focos da dengue. Eles são os elementos de ligação com o Sistema de Informações de Febre Amarela e Dengue (SISFAD) que são os boletins de operação de campo, que fazem a radiografia epidemiológica.


Em 2013, de acordo com informações do supervisor de campo, Genes da Silva Costa, será implantado um novo sistema de informações sobre a dengue. Por isso, é necessário que a Semus se atualize.Trata-se do SISFAD on line, que será integrado a São Luís e Brasília, simultaneamente, como já acontece no caso da malária.


Segundo ele, o Boletim de Resumo Semanal terá que ser informado com absoluta precisão. Ele explica que “o guarda chefe terá a responsabilidade da informação dos dados e o departamento de Controle de Vetores terá que informar ao Ministério da Saúde todos os dados com absoluta exatidão”.


Já o coordenador do Núcleo de Controle de Vetores da Vigilância em Saúde de Imperatriz, José Ribamar Silva Costa, alertou os servidores presentes ao evento para o perigo em relação às caixas d’ água: “os agentes devem conversar com os moradores com relação às caixas d’água sem tampa”. De acordo com ele, um número bastante expressivo e inimaginável de pessoas ligam para a Secretaria de Saúde para denunciar os vizinhos que abrigam em suas caixas d’água sem tampa, verdadeiros exércitos de larvas do mosquito da dengue. “É preciso haver empenho, solidariedade, compreensão e educação dos moradores para combater o mosquito da dengue”, frisou Ribamar Costa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FALSOS AGENTES DE SAÚDE FURTAM DINHEIRO DE IDOSOS.



FOTO: DIVULGAÇÃO


Idosos em Maringá e Campo Mourão (a 92 km de Maringá) foram vítimas do mesmo tipo de golpe praticado por supostos agentes de saúde na sexta-feira (4).


O primeiro registro, em Campo Mourão, ocorreu por volta das 10h, na Rua Laurindo Borges, no Centro, conforme a Polícia Militar (PM). A vítima de 78 anos relatou que duas mulheres foram até a residência dele, dizendo que seriam do Programa Saúde da Família, da Secretaria de Saúde, e entraram na casa para medir-lhe a pressão arterial. A vizinha dele contou que, naquele instante, uma outra mulher entrou na casa, enquanto um homem ficou sentado em um banco em frente à residência, segundo a PM. Depois do ocorrido, o idoso percebeu a falta de R$ 700 e um cartão pagamento do banco Itaú, cartão e dinheiro da aposentadoria que estavam na carteira dele. A vítima afirmou que os indivíduos trajavam camisa branca e calça jeans.

Por volta das 13h30, desta vez na Rua Alencar de Oliveira Paiva, na Vila Esperança III em Maringá, duas pessoas que também se passavam por agentes de saúde foram até a casa e mediram a pressão arterial de idosos que ali estavam, segundo a PM. Em um momento de distração, um dos indivíduos teria entrado no quarto e furtou uma bolsa com certa quantia em dinheiro, que não foi revelada.

FONTE: O DIÁRIO.COM
 
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