segunda-feira, 10 de agosto de 2015

ESCLARECIMENTOS SOBRE A PORTARIA DOS ACE



Nessa semana, a CONACS se propôs a 2 grandes objetivos: Primeiro, fazer avançar a proposta do PL 1628/15, que regulamenta a insalubridade e a aposentadoria especial dos ACS e ACE. Segundo, esclarecer e questionar os critérios adotados pelo Ministério da Saúde ao fixar o teto de ACE contratados por cada município com auxílio da Assistência Financeira Complementar ? AFC. AVANÇOS NO PL 1.628/15 Confirmando as expectativas da CONACS, o PL 1628/15, foi distribuído para a quarta Comissão Permanente, o que provocou a designação da Comissão Especial, que terá a função de analisar e apreciar em caráter terminativo a matéria. Isso significa que, a princípio a definição da atividade insalubre e outras questões de que trata o PL 1628/15, não precisarão ser votadas no Plenário da Câmara, bastando a votação na Comissão Especial. Tal fato, é muito importante, pois a CONACS já se antecipou e de forma negociada com o Autor do PL 1628/15, Deputado André Moura PSC/SE, existe a expectativa de que até o fim do mês de agosto a Comissão Especial possa começar os seus trabalhos, inclusive com a certeza de que o Presidente e o Relator serão parlamentares muito conhecidos da categoria, de total confiança das lideranças da CONACS. A previsão é que o PL 1628/15 seja apreciado pela Comissão Especial e aprovado na Câmara até o final do ano, devendo ainda ser aprovado pelo Senado Federal. PORTARIA 1.025/15 DO MS QUE DEFINE O TETO DE ACE PARA CADA MUNICÍPIO Desde o último dia 21/07, com a edição da Portaria 1.025/MS, inúmeros questionamentos sobre o teto de ACE para cada Município, definido no Anexo daquela Portaria. A maior queixa até essa semana é que o número de ACE fixado no Anexo da Portaria 1.025/MS é na maioria dos casos muito inferior ao quantitativo de ACE já contratados por cada Municípios, e que por isso, em Estados como Ceará e Bahia, alguns Gestores já teriam demitido ACE contratados. No início da semana a CONACS buscou esclarecimentos junto ao Ministério da Saúde, mas só com a intervenção do Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, Deputado Antônio Brito, do PTB/BA, junto ao Ministro Arthur Chioro, foi possível que a CONACS no final da tarde dessa quinta-feira (06/08) se reunisse no Ministério da Saúde com os principais técnicos e responsáveis pela publicação da Portaria 1025/15. A CONACS foi acompanhada do Deputado Odorico PT/CE, representando a Comissão de Seguridade Social, e estando presentes o Diretor e técnicos do Departamento de Atenção Básica ? DAB, bem como, Diretores e Técnicos da SVS, foram esclarecidos vários pontos omissos da Portaria 1025/15, que ora passamos a pontuar: 1º) os critérios determinantes para a fixação do teto de ACE para cada município contratar com recursos da AFC ? Assistência Financeira Complementar, correspondem a equação: nº de domicílios informados no último censo divulgado pelo IBGE, subtraído os domicílios verticais acrescido de 30% (percentual sugerido para corresponder ao nº de imóveis desabitados, lotes baldios e prédios comerciais); 2º) os recursos repassados a mais no bloco da Vigilância em Saúde, ainda não é o recurso da AFC dos ACE, que aliás, ainda deverá ser regulamentada por Portaria expedida pelo Ministério da Saúde nos próximos dias; 3º) os números de ACE fixados no Anexo da Portaria 1025/15 do MS, não são definitivos, mesmo porque apenas 5% dos municípios de todo o País cadastraram seus ACE no CNES, e dessa forma, na medida que o cadastro for concluído, será analisado caso a caso a mudança do teto de ACE financiado pela AFC; 4º) a CONACS em conjunto com a CSSF solicitaram a expedição de uma Nota Técnica do Ministério da Saúde, oficializando todos os esclarecimentos dados nesta reunião, sendo compromissado pelos representantes do MS a divulgação nos próximos dias de um documento de ?Perguntas e Respostas? sobre o Decreto e as Portarias que regulamentam a AFC dos ACS e ACE, bem como, agendou uma nova reunião nos próximos dias com a CONACS e demais representações classistas da categoria a fim de aprofundar os debates sobre a implantação da Lei do Piso Salarial; 5º) nenhum município poderá justificar a demissão de ACE, tendo em vista o teto fixado no Anexo da Portaria 1025/15 do MS, porque a mesma não está retirando recursos do município que já estava custeando os seus ACE, mas ao contrário, está garantindo recurso novo! Dessa forma, a CONACS agradece o empenho dos diretores e lideranças dos Estados de Goiás, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Piauí, Tocantins e Ceará que se prontificaram a trabalhar nessa última semana em Brasília, e ao mesmo tempo informa que retomará seus trabalhos no dia 18/08, conforme definição de agenda de trabalhos acordada entre os Estados filiados. obs: LINK PARA CONFERIR A LISTA DO Nº DE DOMICÍLIOS POR MUNCÍPIOS COM MAIS DE 10 MIL DOMICÍLIOS: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_do_Brasil_por_domic%C3%ADlios

Pai mata duas filhas e comete suicídio em Arujá, diz polícia

Crianças tinham 2 e 4 anos, segundo Polícia Civil.
Perícia vai indicar causa da morte das meninas; homem se enforcou.

Um homem de 31 anos matou duas filhas, de 2 e 4 anos, e se matou em seguida em Arujá, na Grande São Paulo, de acordo com as informações da polícia. Os crimes ocorreram na manhã desta sexta-feira (7).

A Polícia Civil esteve na casa, no Parque Rodrigo Barreto, na tarde desta sexta para fazer a perícia. De acordo com a polícia, Alberico Alves de Oliveira, de 31 anos, matou as filhas Dandara Cândido de Oliveira, de 4 anos, e Emanuelly Cândido de Oliveira, de 2 anos, e depois se enforcou.
Segundo a polícia, irmãs de 4 e 2 anos foram
mortas pelo pai
(Foto: Paulo Henrique da Silva/Arquivo Pessoal)


Paulo Henrique Cândido da Silva, tio das meninas, contou que a irmã era separada do pai das crianças. Ela mora em Guarulhos e Alberico vivia em Arujá. Segundo Silva, ele tinha autorização judicial para pegar as filhas a cada 15 dias. “Há mais de dois meses ele não pegava as crianças. Ontem, por volta das 14h, ligou e perguntou se podia levá-las ao shopping. A mãe deixou. Primeiro disse que devolveria ainda ontem. Às 20h ela ligou para ele. Ele não atendeu. Minha irmã conseguiu falar só depois das 22h e ele disse que as crianças dormiriam na casa dele.”

Segundo o delegado Antônio Carlos Cavalcanti, em depoimento, a mãe contou que ligou para Alberico nesta sexta-feira às 9h45. “Segundo a mãe, no telefone ele disse que não ia devolver as crianças, porque elas já estavam mortas. Ela ligou para uma parente de Arujá, que ligou para uma vizinha do pai. A mulher foi até a casa. Ela achou os corpos. As meninas estavam deitadas na cama”, informou o delegado.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, no imóvel havia garrafas de bebida cheias e vazias e pelo menso 30 embalagens que servem para guardar cocaína.

Segundo a polícia, vai ser necessário esperar os resultados da perícia para saber se a causa da morte das crianças foi envenenamento ou asfixia. Os corpos não tinham sinal de violência.
Segundo polícia, pai matou os dois filhos e cometeu sucídio (Foto: Fernando Mancio/ TV Diário)


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