sábado, 2 de fevereiro de 2013

MINISTRO DA SAÚDE DIZ QUE NOVO INCENTIVO DOS AGENTES DE SAÚDE SERÁ DE R$:950,00.

Cerca de 2 mil secretários municipais de saúde participam de encontro em Brasília para conhecer melhor os programas e incentivos disponíveis pelo Ministério da Saúde.


Melhorar a qualidade da atenção básica, investir em infraestrutura, com construção, reforma e ampliação das unidades de saúde, e humanizar o atendimento à população. Estes são alguns dos desafios que os secretários municipais de saúde terão pelos próximos quatro anos. Cerca de 2 mil secretários, das 435 Regiões de Saúde existentes no País, estiveram presentes no encontro Acolhimento Nacional aos Secretários e Secretárias Municipais de Saúde, realizado pelo Ministério da Saúde entre quinta-feira (31) e sexta-feira (1), em Brasília. “A cada desafio, lembrem que vocês não estão sozinhos na tarefa de garantir uma saúde com qualidade aos brasileiros. Transforme sua gestão em uma marca histórica do Sistema Único de Saúde no seu município”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que fez a palestra de abertura do encontro na noite de quinta-feira.
Durante a abertura, o ministro assinou portarias que permitem disponibilizar os recursos anunciados esta semana para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento. Uma das portarias assinadas na quinta-feira institui do componente Construção de UBS Fluviais no âmbito do Programa de Requalificação de UBS aos municípios da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense, o que permite o repasse fundo a fundo para prover infraestrutura adequada às equipes de Atenção Básica. O valor máximo dos incentivos financeiros para o financiamento da construção de cada UBSF é de R$ 1,6 milhão, dividido em três parcelas. O total de recursos será de R$ 102,4 milhões até o final da gestão.
Uma das portarias beneficia os agentes comunitários de saúde, com a fixação do valor de R$ 950 por agente a cada mês como incentivo financeiro.
O valor praticado atualmente era de R$ 871/mês. 
Foi assinada ainda a portaria que permite que todos os municípios do Brasil tenham pelo menos uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). A portaria cria a modalidade 3 (de uma a duas equipes), e redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 (de cinco a nove equipes) e 2 (de três a quatro equipes). Esta redefinição representa um aumento do teto de implantação dos NASFs para os municípios, com ampliação dos repasses financeiros federais. O NASF é uma equipe, integrada por profissionais de diferentes áreas de conhecimento que atuam em conjunto com os profissionais das equipes de Saúde da Família (SF), compartilhando e apoiando as práticas em saúde.
O encontro ocorreu durante toda esta sexta-feira (1), com a realização de oficinas coordenadas por representantes do Ministério da Saúde. Os secretários também contaram com salas de atendimentos para tirar dúvidas dos secretários sobre as ações do ministério. Esta é a primeira vez que o Ministério da Saúde realiza, em momento de transição, um encontro com os secretários de Saúde de todo o País, com o objetivo de ouvir, alinhar e apresentar as ações de saúde existentes.
Durante uma das oficinas, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, afirmou que “é muito importante à aproximação do Governo Federal, que tem um elenco enorme de ofertas de financiamento para investimento e custeio para todos os municípios, independente do porte. Precisamos deixar claros aos municípios que a busca de recursos deve ser na Atenção Básica e nas Redes de Atenção à Saúde, como a Rede Cegonha, o programa Viver sem Limites, e o tratamento e prevenção do câncer”.
Ainda na avaliação do secretário Helvécio Magalhães, o foco dos municípios deve ser ainda o investimento em infraestrutura e tecnologia, como a implantação do sistema informatizado E-SUS, que tem como meta estar disponível a todo o país até 2014. Trata-se de um prontuário eletrônico que está sendo disponibilizado aos estados por meio de um software. A partir deste sistema, o gestor poderá, por exemplo, ter acesso a agenda dos médicos, acompanhar a produtividade dos profissionais contratados, e, ao mesmo tempo, unificar o sistema de informação. O Ministério da Saúde já está realizando licitação para garantir o mais rápido possível a conectividade de mais de 13 mil unidades de saúde ao sistema.
Já o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, também presente no evento, destacou alguns temas que têm despertado interesse dos secretários municipais de saúde, durante o evento. Entre eles está o Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica de Saúde (Pmaq), que busca melhorar a qualidades dos serviços, organiza e estrutura o sistema de saúde na atenção básica. Há ainda o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que teve início entre os anos de 2011 e 2012, e que em sua segunda edição, agora em 2013, já conta com a adesão de mais de 2 mil municípios inscritos e cerca de 6,7 mil médicos.
“Os incentivos para reforma, ampliação e construção de unidades de saúde também têm chamado a atenção dos secretários. Há também dúvidas sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP), que cria a Região de Saúde. Em 2012, os estados redefiniram suas regiões, totalizando hoje em 435. Essa definição ajuda, por exemplo, na elaboração do plano de investimento da região”, explica o secretário Odorico Monteiro.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MUNICÍPIO APROVA LEI DE PAGAMENTO DE INCENTIVO INTEGRAL AOS AGENTES DE SAÚDE.

FOTO: DIVULGAÇÃO.

Os vereadores de Balneário Pinhal-RS, aprovaram projeto de lei do Executivo que concede abono salarial aos agentes comunitários de saúde vinculados ao PACS/ESF. A forma e o montante do incentivo financeiro serão definidos e repassados pelo Ministério da Saúde ao Município, no mês base para cálculo e por agente.
Segundo a lei, o abono salarial será utilizado e repassado exclusivamente aos Agentes Comunitários de Saúde no exercício da função desenvolvida junto à equipe do PACS/ESF.

Fonte:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Programas e campanhas

Vacinação

A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças. O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas.

O cidadão tem que estar atento às campanhas e ao calendário de vacinação, que corresponde ao conjunto de vacinas prioritárias para o País. Todas elas são disponibilizadas gratuitamente nos postos da rede pública. São quatro os calendários de vacinação, voltados para públicos específicos: criança, adolescente, adulto e idoso e população indígena.


O Brasil tem calendários obrigatórios de vacinação desde 2004

Crianças, adolescentes e adultos precisam comparecer aos postos de saúde nos períodos de campanha e tomar todas as vacinas previstas. "Só com todas elas o cidadão estará devidamente imunizado", explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. "As campanhas seguem essas datas pela necessidade da imunidade de um grupo, para que todos sejam vacinados naquele momento. Mas a vacina contra pólio, por exemplo, pode ser administrada em seguida", explica. 

Apesar de não haver um calendário específico, o público feminino tem uma atenção especial, principalmente as gestantes. Mulheres de 12 a 49 anos que não receberam a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) na infância devem procurar um posto de saúde, antes da gestação, para evitar a transmissão da rubéola para o bebê. A dupla adulto e a vacina contra a hepatite B também devem ser administradas para que recém nascido não corra o risco de sofrer com doenças como o tétano neonatal e hepatite B. As mulheres grávidas também fazem parte do público alvo da vacina contra a gripe. 

Os avanços tecnológicos na produção e a introdução de novas vacinas no calendário de campanhas de imunização fazem do trabalho de pesquisa uma das prioridades do Estado brasileiro. Estudos avançados contribuem para o desenvolvimento de novos produtos, já que o Brasil tem o domínio tecnológico das mais modernas gerações de vacina. 


Poliomielite

Desde 1973 os cidadãos brasileiros têm acesso a programas de imunização. As vacinações contra febre amarela urbana, varíola e sarampo tiveram início com a implantação do Plano Nacional de Vigilância em Saúde. Em 1980, foi criado o Dia Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, com a realização de duas campanhas anuais para crianças menores de 5 anos.

O último caso da doença no país foi registrado em 1989. Em 1994, o Brasil obteve o certificado internacional de erradicação da transmissão autóctone do vírus (quando ocorre dentro do território nacional). Além da imunização de crianças, o plano prevê a vacinação de adultos, principalmente de mulheres em idade fértil e de idosos a partir de 60 anos de idade. 

Além desses grupos da população, uma ação especial é realizada para viajantes. O território brasileiro tem 11 unidades da federação que fazem fronteira com dez países da América do Sul. São 15,7 mil quilômetros de extensão terrestre, com intensa movimentação de pessoas. O trabalho é desenvolvido para fortalecer os serviços locais nos campos da vigilância em saúde, da prevenção e controle de doenças. 

Benefícios e reações

O cidadão também deve se manter informado a respeito dos benefícios da imunização e sobre as reações adversas. Nenhuma vacina está totalmente livre de provocar reações porque existem pessoas que apresentam quadros infecciosos e de natureza alérgica. É importante lembrar que os riscos de complicações graves ligados à vacinação são muito menores do que os das doenças contra as quais a pessoa está se imunizando.

As crianças são as que mais apresentam reações às vacinas. Por isso, a família deve redobrar a atenção no período pós-vacinação. Um exemplo é a vacina tríplice bacteriana (a DTP, contra a difteria, o tétano e a coqueluche), que pode causar, entre outras reações, irritações na pele e coceira. No âmbito do governo, o Programa Nacional de Imunizações implantou, em 1991, o Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação, que notifica e investiga as ocorrências nesse sentido.

Pouco depois, em 1993, para atender à demanda dos casos mais graves e disponibilizar produtos especiais à população, foi criado o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). O Crie existe em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e oferece vacinas a pessoas com indicação clínica restrita.

O cidadão que precisa de vacinas especiais fornecidas por esses centros (como o infectado pelo vírus HIV, o portador de imunodeficiência congênita e o que recebe quimioterapia) deve, primeiramente, ser atendido por um médico, público ou particular. O profissional responsável irá elaborar, no próprio receituário médico, um relatório com o diagnóstico e um breve histórico da doença do paciente. Em seguida, o cidadão precisa ir ao Crie mais próximo, portando o relatório e os exames necessários (de laboratório, raio X etc.). Ele irá passar por consultas e será vacinado conforme o manual do Crie.

Para saber qual o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais mais próximo, entre em contato com o Disque Saúde (0800-611997).

Se você é um profissional de saúde e quer obter mais informações e orientações sobre a segurança no uso de vacinas, acesse o manual sobre eventos adversos pós-vacinação

Medicamentos

Desde 2004, o cidadão brasileiro pode comprar medicamentos a preço de custo nas farmácias populares, que possuem 529 unidades espalhadas por 410 municípios. Veja aqui os endereços por estados.

O projeto Farmácia Popular foi criado para ampliar o acesso dos brasileiros a medicamentos essenciais, como analgésicos, antihipertensivos e remédios de controle para diabetes, colesterol, entre outros. Ao todo, existem mais de 107 itens oferecidos ao cidadão a baixo custo. 


Farmácia Popular é um projeto do governo que fornece ao cidadão brasileiro remédios a preço de custo

O programa começou com 27 unidades e, após cinco anos, conta com 529 farmácias populares, que são implantadas por meio de uma parceria do Ministério da Saúde e da Fiocruz com estados, municípios e instituições filantrópicas. 

Os medicamentos são comprados por esses órgãos de laboratórios farmacêuticos oficiais públicos ou privados. Quando necessário, são adquiridos por meio de pregões.

Em 2006, o programa foi estendido para a rede privada de farmácias, com a criação de uma nova modalidade, o Aqui tem Farmácia Popular. O beneficiado pode comprar três tipos de medicamentos -- para diabetes, hipertensão e anticoncepcionais -- em farmácias conveniadas ao governo, pagando até 10% do valor do produto. O restante do valor fica a cargo do Estado brasileiro. Atualmente são 8.556 estabelecimentos parceiros, e, até 2011, estima-se que este número chegue a 19 mil. Veja a lista de medicamentos.

Encontro aponta superação da extrema pobreza como dever de cada município

Em 90 dias após o evento, municípios devem começar a adotar medidas e ações para combater a pobreza no País, avalia secretário do MDS

A expectativa do governo é que as ações sejam feitas ainda nos primeiros 90 dias de suas gestões

Após o Encontro de Prefeitos e Prefeitas, a intenção do governo federal é de que os mandatários voltem aos seus municípios em condições de deslanchar uma série de ações de combate à pobreza ainda nos primeiros 90 dias de suas gestões, destacou o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão.

Para estimular as ações, o secretário falou sobre o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – Acessuas Trabalho. O programa que tem como objetivo a integração dos usuários da assistência social ao mercado por meio de ações articuladas, como a intermediação de mão de obra entre potenciais trabalhadores e empregadores, e o incentivo ao empreendedorismo individual ou coletivo de economia solidária (criação de cooperativas, por exemplo).

Uma das ações que também fazem parte da inclusão produtiva urbana é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), informou Tiago Falcão. O programa já tem mais 266,7 mil inscritos.


O Pronatec Brasil Sem Miséria, já possui mais de 266,7 mil inscritos. De acordo com Falcão, o Programa pode ser instituído por meio de convênios com os institutos técnicos federais, redes estaduais de educação profissional e Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar). “São cursos que têm entre 160 e 190 horas de duração e oferecidos por instituições reconhecidas”, disse o secretário, durante a oficina.

A oficina inclusão produtiva, faz parte de um dos eixos do Brasil Sem Miséria, plano lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 2011, com objetivo de superar a extrema pobreza.

Qualificação profissional

Além de intermediar a disponibilização de vagas de emprego, Tiago Falcão destacou que é importante que os gestores estejam atentos às necessidades e carências de mão de obra dos municípios para direcionar a qualificação da população. Isso é importante para garantir que o mercado de trabalho consiga absorver esses profissionais. Por isso, o secretário sugeriu o diálogo permanente entre poder público municipal e o empresariado local.

Dificuldades

Os secretários municipais aproveitaram para compartilhar as dificuldades em implantar os programas nacionais em seus municípios. De acordo com eles, os entraves vão desde a falta de conhecimento das ações que podem ser implantadas até as questões específicas de cada cidade.


Para a nova secretária municipal de Assistência Social de Porto Velho (RO), Josélia Silva, a principal dificuldade, neste início de gestão, é estabelecer parcerias para implantar os programas. Mesmo assim, ela se mostrou confiante, depois de participar da oficina. “A proposta do governo federal de combate à extrema pobreza é séria”.

Também participaram da oficina o diretor de Inclusão Produtiva do MDS, Luiz Müller; a diretora de Proteção Social Básica do MDS, Léia Braga; a coordenadora-geral de Apoio à Execução de Projetos e Serviços, Lídia Barbosa; e o diretor da Rede Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marcelo Feres.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

USF Ernandi Lins cria grupo voltado a Hipertensão.


USF - Ernandi Lins  (SANTA HELENA)

Na tarde de hoje (quinta-feira-29/01) a USF do Bairro Santa Helena realizou a primeira reunião com a comunidade que faz parte do HIPERDIA, iniciando os trabalhos para o ano de 2013. O programa que atende a toda comunidade hipertensa do bairro e cidade. O grupo trata de acompanhar com um diferencial a mais, reforçando ainda mais as orientações dadas a eles durante as consultas mensais. Durante a reunião tivemos palestra com a Dª Marcela, que hoje faz parte da equipe Hoje o acompanhamento à eles é feito pela enfermeira da USF.


Srª Marieta (paciente) Enfº Tilson Nunes
Srª Felicia (paciente) ACS Luís Senna
Enfª Márcia Maurino
Enfº Tilson Nunes
Enfª Márcia Maurino
Drª Marcela
Vejam o material apresentado pela Drª Marcela AQUI.
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