sexta-feira, 12 de abril de 2013

BUERAREMA: Secretária de Saúde Alessandra Lopes, faz avaliação dos 100 dias de governo

Sec. de Saúde de Buerarema Alessandra Lopes

Macuconews: 
Qual a avaliação que a senhora faz dos 100 dias de trabalho na secretaria?

Secretária: 
Nós fazemos uma avaliação boa! A prioridade foi a contratação de agentes de saúde para o combate da dengue. Inclusive, fomos informados que não aconteceu o último ciclo que deve ser realizado do tratamento de dengue, por isso a nossa preocupação em contratarmos logo os serviços de endemia, que já estão em campo desde janeiro. Na oportunidade, alertamos à população do Bairro Santa Helena que encontramos focos do mosquito naquele local, daí a necessidade de trazermos a bomba fumacê. Em janeiro, 
colocamos em funcionamento todas as unidades de saúde (PSF).


Macuconews: 
Quantos Postos de Saúde se encontram em atividade no município hoje?

Secretária: 
O nosso município possui sete unidades de Saúde, sendo cinco Unidades de Saúde da Família, com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos. E todos estão funcionando. No Flora temos dez médicos que são: três ginecologistas, dois pediatras, quatro clínicos e um cirurgião que tem feito procedimentos de pequenas cirurgias. A unidade de Saúde SESP se encontra fechada e estamos cobrando da empresa responsável pela reforma a conclusão da obra para ser equipada e inaugurada em breve.


Macuconews: 
Quais são as programações de vacinação para esse ano no município?

Secretária:
Temos algumas campanhas de vacinação. A primeira será realizada de 16 a 20 de abril contra a gripe; temos a campanha da pólio ou multivacinação; a vacinação antirrábica voltará a funcionar no Flora, as terças e quintas pelo doutor Afrânio, veterinário responsável.


Macuconews: 
Quantos e quais são os transportes para a Saúde hoje?

Secretária:
Nós só encontramos um Fiat uno branco em funcionamento precário, um micro-ônibus parado, uma ambulância batida e um uno que se encontra no pátio da unidade do Flora. Nós recuperamos um Fiat uno que está na Vila Operária, locamos alguns carros para atendermos aos pacientes que fazem hemodiálise e encaminhamos a ambulância e o micro-ônibus para serem consertados.

Secretária Alessandra Lopes e Hercília Bonfim

Macuconews: 
O macuconews agradece e solicita que a senhora fale ao povo de Buerarema:

Secretária: 
Estou à disposição dos bueraremenses todos os dias, inclusive para quem queira fazer qualquer queixa em relação à saúde. Quero aproveitar a oportunidade e dizer que a nossa pretensão é melhorar o atendimento à saúde do povo de Buerarema, inclusive nossa proposta é colocar uma Unidade que possa atender 24 horas.
Fonte: Macuco News

quarta-feira, 10 de abril de 2013

DEPUTADO FEDERAL NA LUTA POR AGENTES DE SAÚDE AMEAÇADOS DE DEMISSÃO.

DEPUTADO FED. VALTENIR PEREIRA, PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO AOS AGENTES DE SAÚDE.

O presidente da Frente Parlamentar de Apoio aos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias, deputado federal Valtenir Pereira, preocupado com a situação dos agentes de saúde do município de Juara, ameaçados de demissão, está fazendo gestão junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), para que analise o pedido interposto pela Frente Parlamentar e pela Associação dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do Estado de Mato Grosso (ADACSE-MT), protocolado no último dia 11 de março, para a revisão das Resoluções daquele Tribunal que tratam da matéria, esclarecendo seus pontos polêmicos e dando solução definitiva para os problemas enfrentados pelos gestores e pelos agentes em diversos municípios.
"O documento já gerou resultado. A partir do momento que protocolamos o pedido, o TCE publicou Portaria nº 033/2013 que constitui Comissão com a finalidade de realizar estudos sobre o tema, cujo resultado deve ser apresentado no dia 19 de abril. Os estudos vão subsidiar o TCE para a edição de uma nova Resolução ou, se for o caso, de expedição de nota explicativa para dirimir as dúvidas ainda existentes sobre a matéria", disse o deputado.
O parlamentar também adiantou que tão logo retorne das suas atividades em Brasília, visitará pessoalmente o conselheiro José Carlos Novelli, presidente do TCE, para tratar da situação dos agentes comunitários de saúde, especialmente sobe o caso de Juara.

Piso salarial
Uma outra frente de batalha será convencer os gestores municipais a pagar aos ACS e ACE, a título de salário, o valor integral previsto na Portaria nº 260/2013 do Ministério da Saúde, qual seja o montante de R$ 950,00 como piso salarial da categoria.

Em Mato Grosso, 17 municípios já repassam o valor aos profissionais e demonstram o comprometimento dos gestores com a categoria: Acorizal, Barra do Bugres, Colniza, Curvelândia, Lambari D`Oeste, Lucas do Rio Verde, Mirassol D`Oeste, Nobres, Nova Mutum, Nova Olímpia, Pontal do Araguaia, Rondonópolis, Santo Antônio do Leverger, São Pedro da Cipa, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.
A assessoria técnica do deputado Valtenir juntamente com a ADACSE estão monitorando as ações das Prefeituras relativas ao processo de efetivação dos agentes comunitários nos 141 municípios de Mato Grosso.

Fonte: Assessoria

ÍNDIOS PREPARAM DESOCUPAÇÃO EM HOTEL DE LUXO

ÍNDIOS PREPARAM DESOCUPAÇÃO EM HOTEL DE LUXO
indios site

Os cerca de 70 índios tupinambás, que ocupam desde o último domingo (07) o luxuoso Hotel Fazenda da Lagoa, em Una, no sul da Bahia, devem deixar o local ainda na manhã de hoje, segundo o que informou a Polícia Federal à imprensa local. Os agentes já estão na localidade para verificarem o processo de desocupação. Desde domingo, os índios estavam “desfrutando” do conforto e do luxo do local. Basta dizer que o empreendimento, com sete quilômetros de praias privativas e até spa, cobra diárias a partir de R$ 1.000,00. Deitado em uma cama, assistindo a um programa de TV, um dos tupinambás, Marcelo dos Santos, de 21 anos, (foto) declarou para o repórter de O Defensor: “Queria saber o motivo desse hotel ser de luxo, pois nada disso me interessa muito, eu quero mesmo é a minha terra”, esbravejou.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Grande Mobilização Nacional da Saúde atingiu quase 1,5 milhão de participantes.



A proposta da Grande Mobilização Nacional da Saúde, elaborada a pouco mais de 60 (sessenta) dias, antes da data agendada para o evento, ou seja, 07 de abril, comemorado Dia Mundial da Saúde, contou com o envolvimento de diversos seguimentos ligados aos profissionais da SAÚDE, tais como: sindicatos, associações, cooperativas etc, além de outros importantes colaboradores, como foi o caso da relevante participação articulativa do ex-presidente da CUT-PE, Sérgio Goiana, diretor financeiro da central e coordenador do Sindicato dos Servidores Federais (Sindsep-PE). 

O esforço de Ednaiptan Souza Silva, coordenador do Fórum dos Servidores Municipais do Recife, que empreendeu todos os esforços possíveis para que o evento se tornasse uma realidade foi fundamental para que o êxito fosse possível. Não foram poucos os dias em que ele se manteve até elevadas horas da noite trabalhando no desenvolvimento de estratégias com a coordenação da Grande Mobilização Nacional da Saúde, Samuel Camelo.

 

O Francis Herbert, presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Pernambuco (SATENPE), merece destaque. Esse guerreiro que, por meio de sua influência, disponibilizou todos os recursos possíveis para que a coordenação da Mobilização tivesse espaço nas mídias utilizadas pelos sindicatos, além da manifestação de apoio incondicional, foi de suma relevância para tornar possível o estabelecimento das bases representativas. 

Hoje contabilizamos uma experiência maravilhosa e impar, considerando que todos que participaram do evento foram protagonistas de uma mobilização nacional, inédita, no que tange a forma com que foi realizada. A saúde foi o primeiro seguimento de trabalhadores de nosso país a realizar tal façanha. Isto é motivo de orgulho que, acreditamos firmemente, ficará registrado na história da saúde pública brasileira, objeto de lembranças em nosso amanhã. 
A partir de hoje, temos uma mudança radical na forma de mobilização da categoria trabalhadora.

Saímos das manifestações tradicionais e criamos uma nova maneira de falar aos gestores que desejamos uma SAÚDE com qualidade para o nosso povo. Obviamente que essa SAÚDE não se faz sem a valorização dos profissionais que a integram.

Hoje fizemos do Facebook, Twitter, Blog’s, YouTube etc., ferramentas de manifestações pacíficas e legítimas.Contabilizamos quase 1,5 milhão de participantes desse primeiro evento, para sermos mais exatos 1.481.352 integrantes. 

Ainda nos primeiros horários do último domingo (07 de abril) tivemos problemas com o acesso da página do Ouvidor SUS (Ouvidoria), ferramenta do Ministério da Saúde ligada ao Sistema Único de Saúde – SUS, que apresentou problemas no envio dos formulários com as reivindicações das categorias envolvidas na mobilização. Recebemos um grande volume de reclamações. A coordenação do evento realizou as verificações técnicas e constatou que o problema possivelmente estava ligado ao grande volume de acessos ocorridos na referida data.

A Mobilização apresentou como bandeira de luta dos médicos - melhores salários e condições laborativas. O movimento médico tem uma reivindicação nacional de implantação da carreira médica com valor específico por 20 horas de trabalho por semana. No caso dos auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros a peleja é pela jornada de trabalho de 30 horas semanais, uma reivindicação considerada histórica. Algumas categorias profissionais da seguridade social já conquistaram essa jornada máxima, porém, há uma década a enfermagem brasileira luta para aprovar o Projeto de Lei do Senado 2.295/2000, mais conhecido como PL 30 Horas. Lembrando que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda esta jornada, sob o argumento de que é o melhor para pacientes e trabalhadores da saúde do mundo inteiro. Os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias lutam por melhores condições de trabalho e salários, desprecarização do vínculo de trabalho, com base na Lei Federal 11.350/2006 e formação técnica, conforme proposta do Ministério do Trabalho.

Certos de que ao melhorar as condições de trabalho desses profissionais, inevitavelmente projeta-se qualitativamente melhores condições dos serviços da saúde. A busca por melhores condições de trabalha está intimamente ligada melhoria na qualidade dos serviços públicos de saúde, prestados a maioria da população brasileira, que depende de tais serviços.

Em decorrência dos problemas descritos com os formulários de contato do site do Ministério da Saúde (Ouvidor SUS), que não suportou o volume de envios por parte dos manifestantes, decidimos continuar com as manifestações até o último dia do mês abril. 

“Estamos estudando a possibilidade de realizar uma nova Mobilização Nacional da Saúde, ainda esse ano. Já iniciamos a análise do evento do último domingo e brevemente nos posicionaremos sobre tal possibilidade,” comentou Samuel Camêlo. 

 

Ainda na semana passada, Sérgio Goiana, protocolou uma solicitação, em nome dos Agentes Comunitário de Saúde - ACS, pedindo intermediação do Deputado Federal João Paulo (PT/PE) diante do Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Rocha Santos Padilha, propondo que o repasse financeiro realizado pelo Ministério da Saúde, a cada mês, valor do incentivo financeiro referente aos profissionais das estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família, sejam garantidos integralmente a esses trabalhadores. Além do valor repassado no último trimestre de cada ano, repassada como parcela extra, calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação conforme define a portaria destinada a esse fim, a saber, a portaria 260/2013, garantido o valor de R$ 950,00. Tal valor estabelecido para o incentivo de custeio referente aos Agentes Comunitários de Saúde, considerando a citada Portaria, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica e dispõe como responsabilidade do Ministério da Saúde, a garantia de recursos financeiros para compor o financiamento da atenção básica.

O documento destacava a importância dos referidos valores serem repassados integralmente aos agentes de saúde. Os agentes conseguiram firmar acordo com o gestor municipal, como é o caso de Filadélfia, que, por meio de Projeto de Lei do Executivo Municipal, aprovado na Câmara municipal, instituiu o piso salarial profissional dos Agentes Comunitários de Saúde. Outros municípios têm conseguindo garantir o repasse integral, entre eles estão: Botuporã (BA), Santa Maria da Vitória (BA), Eunápolis (BA), Limoeiro (PE), Belo Jardim (PE), Escada (PE), Itaberaba-BA, Campo Maior (PI), Acari (RN), Pirpirituba (PB), Em Sousa (PB) o salário base dos agentes é de R$: 1.356,00. Estes são municípios que se posicionaram favoravelmente ao repasse integral desses recursos, garantidos pelo do Ministério da Saúde. 

Em analise o repasse em tela tende a estabelecer o Piso Salarial profissional dos Agentes de Saúde. Sabendo-se que possivelmente existem outros municípios dos quais não temos conhecimento e que lançam mão da citada prática.

Também foi comentado no documento sobre a Grande Mobilização Nacional.

Divulgação: Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNAS
Uma mega rede voltada aos Agentes de Saúde (ACS e ACE)
Ferramenta no Inforum: Fórum no Inforum

PRORROGADA AS INSCRIÇÕES DO CONGRESSO ATÉ DIA 10



Devido a várias solicitações, a organização do evento decidiu prorrogar atéquarta-feira (10/04) as inscrições do 5º CONGRESSO NACIONAL DA CONACS, que acontecerá na próxima semana de 15 a 18 deste mês em Caldas Novas - GO.

A organização já confirmou a presença de caravanas de 18 Estados de todos as regiões do País. Das autoridades convidas, já estão confirmadas 12 parlamentares do Congresso Nacional, entre eles, o autor da EC 63, Deputado Raimundo Gomes de Matos e o relator do PL 7495/06, Deputado Domingos Dutra. 

O Ministério da Saúde também já confirmou presença e entre os palestrantes, também ressalta a confirmação do ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Sr. Antonio Rogégio Magri.

A CONACS espera aproximadamente a confirmação de 500 participantes, e além das eleições da nova diretoria da CONACS, estará sendo debatido a inclusão dos Sindicatos da categoria como associados a CONACS e principalmente a organização da estrutura sindical da entidade e da categoria a nível nacional estadual e regional ou municipal. 

Outro tema muito polêmico que deverá passar por aprovação da assembléia do 5º CONGRESSO NACIONAL DA CONACS e a proposta de uma nova forma de contribuição confederativa.

O 5º CONGRESSO NACIONAL DA CONACS, será realizado no mesmo local do Congresso passado e a organização do evento promete que este ano será muito melhor do que o de 2010, tando no aspecto de organização, material do evento, e participação, como também no aspecto de conteudo a ser debatido. 

Entre os homenagiados a CONACS deverá estar ressaltando a particpação dos colegas eleitos vereadores e prefeitos nas últimas eleições e Autoridades que se destacaram nos últimos anos na luta pela aprovação do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE.

Segundo Ruth Brihante a CONACS deverá dar um novo rumo à sua forma de organização e espera que apesar de nos últimos tempos ter passado por problemas internos, o amadurecimento de nossas lideranças e a abertura para os colegas sindicalizados permitirá a reconstrução de uma CONACS mais forte e atuante na luta pelo Piso Salarial dos ACS e ACE. 

A organização do 5º CONGRESSO NACIONAL DA CONACS esclarece ainda que qualquer pessoa poderá participar do evento, estando ele filiado a uma Federação, associação ou sindicato da categoria, sabendo que, somente serão considerados DELEGADOS aqueles indicados pelas Federações filiadas e em dia com suas obrigações estatutárias e os atuais diretores da CONACS. As pessoas que desejarem participar deverão ficar atentos as seguintes orientações:

1º Passo) Fazer o depósito bancário de 50% do valor da inscrição na conta indicada na CIRCULAR CONVOCATÓRIA 01/13 até dia 10/04;

2º Passo) Passar um fax ou scanear o comprovante de depósito contendo as informações do nome completo do participante, município e Estado de origem;

3º Passo) Levar em mãos o comprovante original do depósito efetuado até dia 10/04 e juntamente com o restante dos 50% preencher no local do evento o formulário de inscrição. As inscrições estarão sendo realizadas a partir do dia 15/04 das 14h às 18h.

4º Passo) Especialmente para os representantes de SINDICATOS exclusivos da categoria, a CONACS recomenda que também levem cópia da documentação da entidade que representa, ou seja, Estatuto, CNPJ/MF, Ata de Fundação e Eleição da útilma direitoria.

OBS: EM HIPÓTESE ALGUMA SERÁ ACEITO CHEQUES NO MOMENTO DO PAGAMENTO DA SEGUNDA PARCELA DA INSCRIÇÃO, E DA MESMA FORMA, NÃO SERÁ CONFIRMADA AS INSCRIÇÕES DE PARTICIPANTES QUE NÃO ESTIVEREM COM O COMPROVANTE DE DEPÓSITO DA PRIMEIRA PARCELA .

segunda-feira, 8 de abril de 2013

MINISTÉRIO DA SAÚDE SUSPENDE AS TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS PARA 539 MUNICÍPIOS.

FOTO: DIVULGAÇÃO.


Ao todo 539 Municípios tiveram suspensas as transferências de recursos para a manutenção de equipes dos Programas Saúde da Família, de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde.

A lista foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 5 de abril, por meio da Portaria 546/2013.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde suspendeu o repasse para 469 Municípios por conta de irregularidades no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) apresentadas em janeiro. Agora, a nova lista é referente a irregularidades no SCNES ocorridas no mês de fevereiro.

Todos os 26 Estados têm Municípios listados.

Até mesmo capitais como São Luís (MA), Salvador (BA), Boa Vista (RR), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Belém (PA), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) tiveram as transferências suspensas. Alguns Municípios presentes nesta segunda portaria estavam também na primeira lista de fevereiro. Outros Municípios, como Fortaleza (CE), por exemplo, constava em janeiro e saiu em fevereiro.


FONTE: COFEMAC

domingo, 7 de abril de 2013

Como usar recursos de custeio dos ACS

Confira perguntas e conheça respostas mais frequentes sobre como utilizar corretamente os recursos do Ministério da Saúde
Para maiores informações entre em contato conosco pelo 3326-5859

O assessor técnico do Cosems, Joarez Ferreira, responde agora as principais dúvidas dos secretários quanto ao uso adequado dos recursos reajustados por meio da Portaria 260, de 21 de fevereiro de 2013, que estabelece em R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) mensais o custo por Agente Comunitário de Saúde (ACS), valor do incentivo financeiro referente aos ACS das estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família.

Para orientar os gestores quanto ao uso dos recursos, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - Conasems - publicou uma nota jurídica de orientação.(Clique aqui) e acesse o documento.

1 - O incentivo dos Agentes comunitários de Saúde é repassado uma única vez?

Joarez – Não. Os recursos são repassados todos os meses por meio de Ordem bancária, uma vez que a Estratégia Agentes Comunitários de Saúde faz parte do bloco de financiamento do SUS da Atenção Básica, também denominado PAB variável. Os recursos da Portaria GM/MS 260/2013 fixam em R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) por Agente Comunitário de Saúde (ACS) a cada mês.

2 - O valor do incentivo financeiro de custeio, referente à implantação de Agentes Comunitários de Saúde representa reajuste do salário do ACS?

Joarez – Não. A cada ano o Ministério da Saúde publica uma nova portaria definindo o valor de incentivo de custeio para o programa de Estratégia dos Agentes Comunitários de Saúde. Estes recursos dizem respeito a repasse mensal calculado de acordo com o quantitativo de ACS informado no CNES pelo município. Portanto não se trata de reajuste nos salários e sim um acréscimo no repasse para a estratégia, do mesmo modo deverá acontecer com a Estratégia Saúde da Família (PSF), Estratégia Saúde Bucal (PSB). É importante ressaltar que o município é o responsável pelos reajustes salariais, concedidos dentro da data base de aumento salarial para os ACS e demais categorias profissionais.

3 - Porque o recurso é Variável?

Joarez – O recurso é variável porque pode haver alterações no quantitativo de Agentes Comunitários de Saúde no município entre uma competência e outra.

4 - Porque o recurso vem em forma de incentivo?

Joarez – É considerado incentivo porque está destinado ao custeio para manutenção da Estratégia dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) vinculados ao Programa de Saúde da Família (PSF). Estes recursos são transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios, mediante adesão e implementação das ações a que se destinam.

Segundo o artigo 11 da Portaria GM nº 204 de 29 de janeiro de 2007, O Componente Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias, realizadas no âmbito da atenção básica em saúde, tais como:

I - Saúde da Família;

II - Agentes Comunitários de Saúde;

III - Saúde Bucal;

IV - Compensação de Especificidades Regionais;

V - Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas;

VI - Incentivo para a Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário;

VII - Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do Adolescente em conflito com a lei, em regime de internação e internação provisória; e

VIII - outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico.

O artigo 6º da mesma Portaria diz que “Os recursos referentes a cada bloco de financiamento devem ser aplicados nas ações e serviços de saúde relacionados ao próprio bloco”. (grifo nosso)

§ 1º ...................

§ 2º Os recursos referentes aos blocos da Atenção Básica, Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, Vigilância em Saúde e de Gestão do SUS, devem ser utilizados considerando que fica vedada a utilização desses recursos para pagamento de: (grifo nosso)

I - servidores inativos;

II - servidores ativos, exceto aqueles contratados exclusivamente para desempenhar funções relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de Saúde;

III - gratificação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente ligados às funções relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de Saúde;

IV - pagamento de assessorias/consultorias prestadas por servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio município ou do estado; e

V - obras de construções novas, exceto as que se referem a reformas e adequações de imóveis já existentes, utilizados para a realização de ações e/ou serviços de saúde.

Como estabelece a Lei, os recursos em questão são de custeio e sua utilização deve ser exclusivamente para manutenção dos programas, incluindo-se a este custeio o pagamento de salários aos profissionais que compõe cada estratégia.

5 - O Ministério da Saúde repassa mais uma parcela para a estratégia. Essa parcela pode ser usada para pagamento de um 14º salário aos ACS?

Joarez – Não. Esse recurso não está ligado diretamente à possibilidade de um 14º salário, entretanto, o uso do recurso fica a critério de cada gestor. (veja nota jurídica do CONASEMS e nota do Sindiprev).

6 - O salário do ACS deve ser igual ao valor repassado por ACS pelo Ministério da Saúde?

Joarez – Não. Quem define o salário dos seus trabalhadores é o município, através de normas especificas. O ACS não é uma categoria diferenciada das demais, e na definição de proventos, o município deve produzir a minuta da lei com os respectivos vencimentos por cada categoria, assim como as prováveis gratificações e demais incentivos. Após essa etapa os gestores do Executivo devem enviar a proposta a Câmara Municipal, para ser submetida à apreciação e aprovação do Legislativo. O Ministério da Saúde não tem prerrogativa na definição de salários para nenhuma categoria que não faça parte do seu quadro funcional. Os servidores em geral, assim como os Agentes comunitários de Saúde, fazem parte do quadro de trabalhadores do município e não do Ministério da Saúde. 

7 - A portaria definiu que o repasse financeiro tem seus efeitos a partir de janeiro, ou seja, devemos pagar a diferença aos ACS já que eles já receberam seus vencimentos?

Joarez - Os efeitos financeiros da portaria retroagem a competência janeiro. Porém, não é obrigatório ao gestor municipal pagar essa diferença. Ressalto que o recurso é de custeio, e por isso pode ser usado para pagar salários, mas esse valor é para ser utilizado na manutenção da estratégia. O recurso não pertence a uma categoria e sim ao município e o gestor deve gerenciá-lo da forma melhor possível. Lembrando que a Lei de Responsabilidade Fiscal também alcança esses repasses, que não devem ser inteiramente comprometidos por custos com pessoal. A retroatividade não é para pagar diferença a nenhuma categoria, pois salários são pagos de acordo com definições dentro do município, a partir da definição do piso salarial.



Confira artigo publicado no site do Sindsprev Rj

Portaria do MS aumenta incentivo de custeio dos ACS para R$ 871,00

08/05/2012

ACS e ACEs durante Seminário Estadual da categoria, realizado em outubro de 2011, no plenário da Alerj

Em 15 de março deste ano, o Ministério da Saúde editou a Portaria nº 459, que trata do incentivo de custeio para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) vinculados ao Programa de Saúde da Família (PSF). A Portaria nº 459 substitui a anterior (Portaria 1.599/2011), que repassava por cada ACS um valor mensal de R$ 750,00, aumentando esse valor para R$ 871,00, com efeitos financeiros a partir de janeiro de 2012. Na época da edição da Portaria, dirigentes do Sindsprev/RJ declararam que o novo valor do incentivo de custeio ‘era mais uma razão para que ACS do país inteiro intensificassem a luta e as mobilizações pela aprovação do piso salarial nacional da categoria’.

As declarações levaram o Ministério da Saúde a se manifestar por meio do ofício nº 767/2012, enviado ao Sindsprev/RJ no dia 13 de abril. No documento, o Ministério esclarece que a Portaria nº 459/2012 ‘em momento algum estabeleceu o piso salarial dos agentes comunitários de saúde ou atrelou tal repasse ao pagamento de salários desses profissionais’. Segundo o Ministério, os recursos previstos na Portaria 459 ‘referem-se ao custeio das ações desenvolvidas na estratégia agentes comunitários de saúde, dentre as quais um dos itens é o salário dos ACS, incluído o 13º ou 14º (na conveniência do ente contratante)’. Finalizando o ofício, assinado por Eduardo Alves Melo, Diretor Substituto do Departamento de Atenção Básica, o Ministério afirma que ‘a competência para fixação do piso salarial dos ACS é exclusiva do Poder Executivo da respectiva esfera governamental competente (no caso, os municípios ou Distrito Federal)’.

Embora considerando válidas as ponderações feitas pelo Ministério, o Sindsprev/RJ ressalta que, mesmo não estando o incentivo de custeio vinculado ao piso salarial, a simples aprovação da Portaria nº 459 constitui-se, sim, em estímulo para que ACS do país inteiro intensifiquem a luta por seus legítimos direitos, como regulamentação funcional segundo o disposto na Lei 11.350, condições de trabalho compatíveis com suas funções e o próprio piso, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Essas e várias outras reivindicações foram profundamente debatidas em outubro de 2011, durante Seminário Estadual dos ACS e ACEs, realizado na Alerj (Assembleia Legislativa), quando os trabalhadores do PSF (Programa de Saúde da Família) definiram um plano unificado de lutas pela conquista de seus direitos e em defesa de uma saúde pública de qualidade para toda a população.

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